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segunda-feira, 15 de Setembro de 2008 | 02:56 |
O maior concerto de sempre de um artista em Portugal foi uma super-produção hollywoodesca demasiado tecnológica e pouco real.
Vivemos na sociedade da informação, da tecnologia e do excesso. Não é novidade e os U2 já o sabiam há 15 anos na Zoo TV. Madonna também o sabe mas o espectáculo da Sticky & Sweet Tour quer dar tanto que acaba por se perder numa hipérbole de acontecimentos difíceis de acompanhar para o espectador.
Não se trata apenas de um concerto. Para além de (quase) todas as canções emblemáticas de uma carreira musical com 25 anos (dos clássicos faltou apenas «Like A Virgin»), o espectáculo tem teatro, cinema, vídeo, ballet contemporâneo e tudo o que se quiser imaginar.
Só que Madonna já não vai para nova e as cinquenta primaveras completadas recentemente já pesam (e de que maneira!). Há demasiados momentos «artificiais», excessivos playbacks e um número inusitado de gravações que retiram naturalidade ao espectáculo.
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