É muito fácil desprezar o trabalho do Gorillaz como um mero veículo para Damon Albarn faturar milhões em cima da criançada. Mas isso é também sinal de má vontade e pouca atenção. Nesta segunda coletânea de lados B (ao lado de dois discos oficiais), ao contrário do que se possa pensar, as sonoridades que Albarn experimenta só ficam mais interessantes. São dois discos, sendo que o segundo tem fantásticos remixes produzidos por gente como Hot Chip e a DFA. Pode confiar:  se Damon colocou a mão, é coisa fina. SHIN OLIVA SUZUKI

Nota: 8,0

Enquanto não sai o novo álbum do Weezer, previsto para abril próximo, o vocalista e líder da banda resolveu colocar na praça "Alone: the home recordings of Rivers Cuomo". Como o próprio nome diz, o disco traz faixas gravadas por ele, sozinho, em seu quarto, no período de 1992 a 2007. Estão lá boas faixas como "Lemonade", "Longtime sunshine" e a típica looser "Lover in the snow", que com um pouquinho mais de polimento poderiam facilmente entrar em qualquer disco do Weezer. DIEGO ASSIS 

Nota: 7,5

Nova coletânea de grandes sucessos da extraordinária voz da Irlanda do Norte, o disco (duplo) mostra que muitas faixas de Van Morrison envelheceram bem, mas outras nem tanto. Enquanto certos momentos soam como reminescências de uma sonoridade sessentista que já perdeu a validade (uma chatice, para ser mais direto), outras mostram uma beleza incomum e emocionante. Mas não ter nada de "Astral weeks", talvez sua grande obra-prima, entre 38 faixas, é pecado mortal. SHIN OLIVA SUZUKI

Nota: 7,0